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Profissão Farmacêutica no Brasil - História, Ideologia e Ensino

Santos, Manoel Roberto Da Cruz

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Sinopse

Os historiadores dizem que é impossível compreender adequadamente o tempo atual sem entender o contexto histórico no qual os conflitos presentes surgiram. A Profissão Farmacêutica vive, atualmente, uma crise de identidade. Muitas vezes, na discussão de alternativas para a profissão o que também ocorre em outras categorias profissionais tem-se a tentação de lançar mão apenas dos elementos imediatos, como se isso fosse garantia de solução do que parece emergente. Na prática, isso corresponde a seguir apenas as tendências de mercado. Essa é uma atitude que implica em grandes riscos. As raízes dos problemas atuais estendem-se para trás no tempo. E a origem de muitos dos conflitos atuais esconde-se por trás de interesses pesados e pouco expostos. O farmacêutico profissional tem suas raízes na Idade Média ou ainda antes. Por séculos, o centro de sua atividade foi a atenção à saúde da população. Essa longa tradição começou a ser perdida na segunda metade do século passado, quando os hospitais começaram a ser centros de cura, com as ações médicas tornando-se hegemônicas sobre as dos demais profissionais da saúde. No século XX, com o desenvolvimento de companhias transnacionais nessa área, o exercício da profissão farmacêutica torna-se o centro de grandes conflitos de interesses. Não apenas há pressão para venda indiscriminada de medicamento e, nesse caso, o farmacêutico responsável passa a ser um entrave como a própria produção do medicamento sofre um processo de partição, como um modo de manter a dependência tecnológica.Talvez em contrapartida, ao longo dos últimos trinta ou quarenta anos, a categoria farmacêutica tem sido rica na discussão responsável de sua função, do problema da saúde da população e das próprias características do modelo econômico do País, que tem profunda influência para a saúde da população. Ao longo de seminários e encontros realizados nestas últimas décadas, têm sido discutidos os problemas da área. Ao final, a posição majoritária na categoria indica o modelo do SUS (Sistema Único de Saúde) como o que representa melhor os interesses da população e que deveria servir de referência para a atuação do profissional farmacêutico. Essa história, com toda a complexidade dos conceitos relacionados, é exposta e discutida em detalhe por Manoel Roberto da Cruz Santos ao longo do Profissão Farmacêutica no Brasil. No livro, ele avança para as conclusões: as decisões sobre rumos, por si só, não são suficientes. A outra face é a questão do ensino. Criar um currículo e formar um profissional depende de perguntas fundamentais: Para quê? Para quem? A questão do ensino, assim, é o destino natural e fundamental de toda a discussão realizada por anos dentro da categoria farmacêutica. De certo modo, o próprio movimento surgiu com a imposição do Currículo Mínimo de 1962 para os cursos de Farmácia e da manipulação de interesses quando de sua revisão em 1969. Com o amadurecimento da discussão e o delineamento de destinos para a categoria, agora é necessário completar a tarefa de formar farmacêuticos para este País dentro dessa nova visão.

Ficha Ténica

Editora: Holos

Especialidade: FARMACOLOGIA

ISBN: 9788586699092

Páginas: 0156

Ano: 1999

Edição: 1

Encadernação: Capa comum

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